Segredos Entre Amigas #11 - Obrigada ♥

23:30

Heeey, gente. Tudo bem?




Um dia algo de ruim me aconteceu, e eu chorei. Esperneei e acreditei que o mundo estava acabando, que nada jamais daria certo e que minha vida estava fadada ao fracasso. Olhei pra cima e vi o nada diante de mim, um completo nada. Chorei mais um pouco e dormi.

Acordei umas duas semanas depois e percebi que as lágrimas derramadas haviam secado, que o nada havia virado um tudo e que minha vida era fantástica demais para ser fadada ao fracasso. Nesse momento eu agradeci. Chorei e agradeci.


Agradecer não era uma coisa que eu fazia com muita frequência. Se eu tiver que trabalhar tanto para ter algo, porque agradecer? Era apenas uma questão de ação e reação, não era?

Não, não era. 

Daquele dia em diante eu aprendi que se uma agulha espetar meu dedo, é porquê ela tem que espetar. E que isso irá me fazer amadurecer, e que no futuro eu serei grata com isso, mesmo que agora esteja doendo pra caramba. Entendi que realmente há males que vem pra bem, e que bem.

Durante esse semestre que passou eu aprendi a dar mais valor a tudo. Nunca imaginei que minha família fosse tão unida e que eu fosse tão amada. Nunca imaginei que tivesse tantos amigos maravilhosos e que apenas uma frase no twitter me renderia áudios incessantes sobre o quanto a vida é fantástica, o quanto eu sou abençoada e o quanto a vida está preparando coisas boas pra mim.

O mais incrível foi que vocês, meus amados leitores, foram o mais generosos possível comigo nesses últimos meses. Trabalhar no blog e no canal foi o que me manteve ocupada e focada em algo, o que me fez parar de pensar nas tristeza e focar nas alegrias. Foram seis meses de conquistas constantes, e eu comemorei, e agradeci, todas essas conquistas.

Eu nunca me senti tão amada como me senti nesses meses. Nunca ri tanto de felicidade, mesmo nos momentos mais tristes. A gente acha que a grama do vizinho é sempre mais verde, né? Mentira! A minha é tão verde que parece uma pintura. Desculpa vizinho. 

A vida me deu um tapa de realidade na cara. Que doeu, e como doeu. E ainda dói. Mas a cada mínima pontada em meu peito, uma grande ponta de aprendizado surge na minha vida. Obrigada por isso. 

Dedico esse texto a todos os meus amigos, em especial Well, Léo, Thais, Mari, Bru, Li, Lu, tia Binha e minha mãe. Amo vocês mais que tudo!

Você Também Pode Gostar

0 comentários